Hoje em dia as crianças vivem num ambiente muito acelerada e competitivo, que tem como consequência a falta de concentração e uma muito má postura, prejudicando gravemente a coluna vertebral. A prática de carregar mochilas pesadas, a postura relaxada em frente à televisão ou ao computador e mesmo a quantidade excessiva de actividades são factores que contribuem para os chamados “maus hábitos posturais”, que podem provocar graves lesões na coluna um dia mais tarde.
A concentração, a respiração, o controlo, o alinhamento, a precisão, a fluência, o ritmo e o compromisso com todo o corpo, elementos fundamentais para a vida das nossas crianças e adolescentes, são a base de todos os exercícios de Pilates. O método proporciona a cada criança, por meio dos seus princípios e exercícios, a percepção do próprio corpo e do espaço que ele ocupa. O conteúdo trabalhado precisa ter um sentido para que as crianças o assimilem e o transformem em conhecimento. É preciso estabelecer identidade e conexões entre as aulas de Pilates e o universo no qual as crianças estão inseridas, para que, com base nisso, elas percebam os benefícios da boa postura, da concentração e da respiração correcta. Dessa maneira, elas transformarão o conceito em atitude e procedimento. Entre os benefícios para as crianças que praticam o Pilates, estão a organização do sistema locomotor melhorias na postura, na concentração, no humor, no sono, na circulação sanguínea e energética, na digestão, no tónus muscular e na flexibilidade.
Em suma, o nosso objectivo é fornecer ás crianças um conjunto de ferramentas (exercícios) que as ajudem melhorar a sua relação com a coluna, através da concentração, da respiração e do controlo postural.
A aula é direccionada exclusivamente para crianças com idades entre os 8 e os 14 anos, obrigatoriamente acompanhadas por um adulto que também realizará os exercícios, dando o exemplo aos mais pequenos.
http://www.prlog.org/10637339-pilates-para-crianas.html
Pilates - uma forma de vida
Blog sobre Pilates, actividade fisica, saúde e muito mais...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Teorias da Aprendizagem Humana
Durante muito tempo a escola teve por única tarefa transmitir à criança os conhecimentos adquiridos pelas gerações precedentes e exercitá-la nas técnicas especiais do adulto. Povoar a memória e treinar o aluno na ginástica intelectual pareciam, pois, ser as únicas coisas necessárias, uma vez que se concebia a estrutura mental da criança como idêntica à do homem feito e que portanto, parecia inútil formar um pensamento plenamente constituído que apenas exigia ser exercitado. Ao longo dos anos foram surgindo várias teorias de aprendizagem, das quais se podem destacar: behaviorismo; construtivismo; a perspectiva desenvolvimentalista e Piaget; a perspectiva das neurociências; as múltiplas inteligências; os estilos de aprendizagem; cérebro direito / cérebro esquerdo; aprendizagem consciente; modelo de aprendizagem baseado em regras; momentos da aprendizagem.
Behaviorismo
A aprendizagem é simplesmente definida como a aquisição de um novo comportamento. É uma teoria que se centra apenas nos comportamentos objectivamente observáveis e que estamos habituados a fazer, aprendemos com a repetição. Baseia-se nos seguintes princípios:
- Condicionamento clássico - engloba o reflexo natural de resposta a um estímulo. Um estímulo incondicionado desencadeia uma resposta incondicionada. Um estímulo condicionado desencadeia uma resposta condicionada.
- Condicionamento instrumental (operante) - envolve o reforço da resposta ao estímulo. Trata-se de um simples sistema de retroacção (feedback) que obedece à lei do efeito de Thorndike segundo a qual a tendência para realizar a resposta é fortalecida se esta for seguida de recompensa (reforço) e enfraquecida se não o for.
Esta teoria apresenta algumas limitações: não tem em conta algumas capacidades intelectuais das espécies superiores; não explica alguns tipos de aprendizagem; não explica alguma adaptação que pode existir.
Construtivismo
Parte do principio que todos nós construímos a nossa própria concepção do mundo em que vivemos a partir da reflexão sobre as nossas próprias experiências. Baseia-se nos seguintes princípios:
- A Aprendizagem é uma constante procura do significado das coisas:
- A construção do significado requer não só a compreensão da "globalidade" como das "partes" que a constituem. O processo de aprendizagem deve centrar-se nos "conceitos primários" e não nos "factos isolados";
- Para se poder ensinar bem é necessário conhecer os modelos mentais que os alunos utilizam na compreensão do mundo que os rodeia e os pressupostos que suportam esses modelos;
- Aprender é construir o seu próprio significado e não o encontrar as "respostas certas" dadas por alguém.
A perspectiva desenvolvimentalista de Piaget
Segundo Piaget, a estrutura cognitiva é um "mapa" mental interno, um "esquema" ou uma "rede" de conceitos construídos pelo indivíduo para compreender e responder às experiências que decorrem dentro do seu meio envolvente. Piaget identificou 4 estágios onde a criança vai progredindo na aprendizagem:
1) Estádio Sensório-Motor ( do nascimento aos 2 anos) - a criança, através de uma interacção física com o seu meio, constrói um conjunto de "esquemas de acção" que lhe permitem compreender a realidade e a forma como esta funciona.
2) Estádio Pré-Operatório (2 - 6 anos) - a criança é competente ao nível do pensamento representativo mas carece de operações mentais que ordenem e organizem esse pensamento.
3) Operações Concretas (7 - 11 anos) - conforma a experiência física e concreta se vai acumulando, a criança começa a conceptualizar, criando "estruturas lógicas" para a explicação das suas experiências mas ainda sem abstracção.
4) Operações Formais (11- 15 anos) - Como resultado da estruturação progressiva do estádio anterior a criança atinge o raciocínio abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis e sendo capaz de pensar cientificamente.
A perspectiva das neurociências
Dedicam-se ao estudo do sistema nervoso humano, do cérebro, das bases biológicas da consciência, da percepção, da memória e da aprendizagem. O cérebro altera-se com o uso através de toda a vida. A concentração mental e o esforço alteram a estrutura física do cérebro.
As múltiplas inteligências
(Howard Gardner)
Teoria desenvolvida por Gardner que sugere a existência de pelo menos 7 inteligências distintas, isto é, de 7 distintas maneiras de perceber e "conhecer" o mundo e de as pessoas resolverem os problemas que lhes surgem, correspondendo de alguma forma a 7 estilos de aprendizagem.
Verbal / Linguística - A pessoa com este estilo de aprendizagem tem facilidade em recordar nomes, lugares, datas e coisas semelhantes;
Lógica / Matemática - A capacidade para "brincar com as questões", para o raciocínio e pensamento indutivo e dedutivo, para o uso de números e resolução de problemas matemáticos e lógicos;
Visual / Espacial - Habilidade para visualizar objectos e dimensões espaciais, para criar "imagens" internas.
Somato - Quinestésica - As pessoas com este "tipo de inteligência" movem-se enquanto falam, usam o corpo para expressar as suas ideias, gostam de dançar, de praticar desportos e outras actividades motoras.
Musical - Rítmica - Habilidade para reconhecer sons e ritmos; trata-se de pessoas que gostam de ouvir música, de cantar e até de tocar algum instrumento musical.
Interpessoal - São pessoas que estão sempre rodeadas de amigos e gostam de conviver.
Intrapessoal - Auto-reflexão, metacognição e consciência das realidades espirituais. São pessoas que preferem "estar sós" e pouco dadas a convívios.
Os estilos de aprendizagem
Teoria da Aprendizagem que parte da ideia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a informação" o que implica diferenças nos seus processos de aprendizagem.
CÉREBRO DIREITO / CÉREBRO ESQUERDO
Uma teoria acerca da estrutura e funções do cérebro que sugere que: os diferentes hemisférios cerebrais controlam diferentes "modos" de pensar e todos nós temos uma preferência por um ou outro desses modos.
A APRENDIZAGEM CONSCIENTE
Podemos definir sete estádios de aprendizagem humana ao longo de toda a vida:
- Primeiro Estádio: Aprendizagem de sinais em função de estímulos-respostas, quer vegetativos, quer involuntários;
- Segundo Estádio: Aprendizagem das relações estímulos-respostas musculares ou voluntárias;
- Terceiro Estádio: Aprendizagem de cadeias mentais ou verbais;
- Quarto Estádio: Aprendizagem de uma discriminação múltipla, isto é, escolha voluntária entre várias respostas em função de um estímulo dado;
- Quinto Estádio: Aprendizagem de um conceito, isto é, escolha entre várias respostas em função de vários estímulos;
- Sexto Estádio: Aprendizagem de um princípio, isto é, combinação de conceitos que conduzem ao conhecimento, no quadro de um contexto.
- Sétimo Estádio: Aprendizagem da resolução de um problema, isto é, reflexão tendo em conta o meio.
(Daniel Dubois (1994): "O Labirinto da Inteligência. Da Inteligência Natural à Inteligência Fractal"; Lisboa: Instituto Piaget; pg 38)
O MODELO DE APRENDIZAGEM BASEADO EM REGRAS
(Daniel Dubois)
Ideias principais:
"Os patrimónios genéticos dos seres vivos são mais ricos em regras de aprendizagem do que em informações"
No entanto, " O cérebro humano, para além da sua capacidade de memorizar e de tratar conhecimentos, teria a possibilidade de memorizar e tratar regras de aprendizagem por meta-aprendizagem, que é, ela própria, constituída pela memorização de meta-regras adquiridas e/ou inatas."
Embora a estrutura e a função dos neurónios sejam idênticas em todos os seres vivos (animais e humanos), a organização dos fluxos de informação neuronais é própria de cada espécie. O próprio processo de aprendizagem tem, portanto, uma parte de inato e uma parte de adquirido.
OS MOMENTOS DA APRENDIZAGEM
Segundo Daniel Dubois a aprendizagem envolve quatro tipos de conceitos:
A aprendizagem propriamente dita - processo através do qual se criam novas representações - que pode ser inculcada, no sentido em que representações já prontas podem ser propostas aos sistemas inteligentes, que as assimilam;
A auto-aprendizagem - processo através do qual os próprios sistemas inteligentes criam novas representações;
A meta-aprendizagem - processo que se refere à aprendizagem da própria aprendizagem - que pode ser inculcada sob a forma de regras que orientam, guiam ou canalizam o processo de aprendizagem;
A meta-auto-aprendizagem - processo referente à reflexão do sistema inteligente sobre os seus métodos de auto-aprendizagem. Neste aspecto, a meta-auto-aprendizagem assemelha-se à Consciência.
A aprendizagem e as TIC
O professor hoje em dia, não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo nem os seus alunos são meros receptores do conhecimento. Com os milhares de informações que estão ao alcance de todos principalmente na Internet, o trabalho isolado do professor já não satisfaz mais. As mudanças de postura, a quebra de paradigmas fazem com que o trabalho do professor não seja mais isolado. Com isso o trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador, orientador deste conhecimento, aquele que mostra os caminhos para que os seus alunos em conjunto, procurarem de forma interactiva o saber e a construção de novos saberes. O trabalho do professor é assim cooperativo, colaborativo e interactivo. Isto é, todos participam e contribuem para atingir os objectivos do grupo, fazem trocas de materiais e todos interagem para que o trabalho se torne significativo para quem participa.
Para além de perceber as diversas teorias de aprendizagem, o professor deve também utilizar todos os recursos disponíveis que possui. Neste contexto, a Internet constitui talvez a maior fonte de informação disponível e acessível a todos, por isso o professor deve mostrar o cominho aos alunos para que eles atinjam os objectivos de aprendizagem.
Ana Maria Mielniczuk de Moura
Faculdade de Bibliotecomomia - FABICO - UFRGS
vmanfroi@orion.ufrgs.br
Ana Maria Ponzio de Azevedo
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA
anzevedo@fffcmpa.tche.br
Querte Mehlecke
Faculdade de Educação de Taquara/RS
querte@faccat.tche.br
(Adaptado)
Behaviorismo
A aprendizagem é simplesmente definida como a aquisição de um novo comportamento. É uma teoria que se centra apenas nos comportamentos objectivamente observáveis e que estamos habituados a fazer, aprendemos com a repetição. Baseia-se nos seguintes princípios:
- Condicionamento clássico - engloba o reflexo natural de resposta a um estímulo. Um estímulo incondicionado desencadeia uma resposta incondicionada. Um estímulo condicionado desencadeia uma resposta condicionada.
- Condicionamento instrumental (operante) - envolve o reforço da resposta ao estímulo. Trata-se de um simples sistema de retroacção (feedback) que obedece à lei do efeito de Thorndike segundo a qual a tendência para realizar a resposta é fortalecida se esta for seguida de recompensa (reforço) e enfraquecida se não o for.
Esta teoria apresenta algumas limitações: não tem em conta algumas capacidades intelectuais das espécies superiores; não explica alguns tipos de aprendizagem; não explica alguma adaptação que pode existir.
Construtivismo
Parte do principio que todos nós construímos a nossa própria concepção do mundo em que vivemos a partir da reflexão sobre as nossas próprias experiências. Baseia-se nos seguintes princípios:
- A Aprendizagem é uma constante procura do significado das coisas:
- A construção do significado requer não só a compreensão da "globalidade" como das "partes" que a constituem. O processo de aprendizagem deve centrar-se nos "conceitos primários" e não nos "factos isolados";
- Para se poder ensinar bem é necessário conhecer os modelos mentais que os alunos utilizam na compreensão do mundo que os rodeia e os pressupostos que suportam esses modelos;
- Aprender é construir o seu próprio significado e não o encontrar as "respostas certas" dadas por alguém.
A perspectiva desenvolvimentalista de Piaget
Segundo Piaget, a estrutura cognitiva é um "mapa" mental interno, um "esquema" ou uma "rede" de conceitos construídos pelo indivíduo para compreender e responder às experiências que decorrem dentro do seu meio envolvente. Piaget identificou 4 estágios onde a criança vai progredindo na aprendizagem:
1) Estádio Sensório-Motor ( do nascimento aos 2 anos) - a criança, através de uma interacção física com o seu meio, constrói um conjunto de "esquemas de acção" que lhe permitem compreender a realidade e a forma como esta funciona.
2) Estádio Pré-Operatório (2 - 6 anos) - a criança é competente ao nível do pensamento representativo mas carece de operações mentais que ordenem e organizem esse pensamento.
3) Operações Concretas (7 - 11 anos) - conforma a experiência física e concreta se vai acumulando, a criança começa a conceptualizar, criando "estruturas lógicas" para a explicação das suas experiências mas ainda sem abstracção.
4) Operações Formais (11- 15 anos) - Como resultado da estruturação progressiva do estádio anterior a criança atinge o raciocínio abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis e sendo capaz de pensar cientificamente.
A perspectiva das neurociências
Dedicam-se ao estudo do sistema nervoso humano, do cérebro, das bases biológicas da consciência, da percepção, da memória e da aprendizagem. O cérebro altera-se com o uso através de toda a vida. A concentração mental e o esforço alteram a estrutura física do cérebro.
As múltiplas inteligências
(Howard Gardner)
Teoria desenvolvida por Gardner que sugere a existência de pelo menos 7 inteligências distintas, isto é, de 7 distintas maneiras de perceber e "conhecer" o mundo e de as pessoas resolverem os problemas que lhes surgem, correspondendo de alguma forma a 7 estilos de aprendizagem.
Verbal / Linguística - A pessoa com este estilo de aprendizagem tem facilidade em recordar nomes, lugares, datas e coisas semelhantes;
Lógica / Matemática - A capacidade para "brincar com as questões", para o raciocínio e pensamento indutivo e dedutivo, para o uso de números e resolução de problemas matemáticos e lógicos;
Visual / Espacial - Habilidade para visualizar objectos e dimensões espaciais, para criar "imagens" internas.
Somato - Quinestésica - As pessoas com este "tipo de inteligência" movem-se enquanto falam, usam o corpo para expressar as suas ideias, gostam de dançar, de praticar desportos e outras actividades motoras.
Musical - Rítmica - Habilidade para reconhecer sons e ritmos; trata-se de pessoas que gostam de ouvir música, de cantar e até de tocar algum instrumento musical.
Interpessoal - São pessoas que estão sempre rodeadas de amigos e gostam de conviver.
Intrapessoal - Auto-reflexão, metacognição e consciência das realidades espirituais. São pessoas que preferem "estar sós" e pouco dadas a convívios.
Os estilos de aprendizagem
Teoria da Aprendizagem que parte da ideia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a informação" o que implica diferenças nos seus processos de aprendizagem.
CÉREBRO DIREITO / CÉREBRO ESQUERDO
Uma teoria acerca da estrutura e funções do cérebro que sugere que: os diferentes hemisférios cerebrais controlam diferentes "modos" de pensar e todos nós temos uma preferência por um ou outro desses modos.
A APRENDIZAGEM CONSCIENTE
Podemos definir sete estádios de aprendizagem humana ao longo de toda a vida:
- Primeiro Estádio: Aprendizagem de sinais em função de estímulos-respostas, quer vegetativos, quer involuntários;
- Segundo Estádio: Aprendizagem das relações estímulos-respostas musculares ou voluntárias;
- Terceiro Estádio: Aprendizagem de cadeias mentais ou verbais;
- Quarto Estádio: Aprendizagem de uma discriminação múltipla, isto é, escolha voluntária entre várias respostas em função de um estímulo dado;
- Quinto Estádio: Aprendizagem de um conceito, isto é, escolha entre várias respostas em função de vários estímulos;
- Sexto Estádio: Aprendizagem de um princípio, isto é, combinação de conceitos que conduzem ao conhecimento, no quadro de um contexto.
- Sétimo Estádio: Aprendizagem da resolução de um problema, isto é, reflexão tendo em conta o meio.
(Daniel Dubois (1994): "O Labirinto da Inteligência. Da Inteligência Natural à Inteligência Fractal"; Lisboa: Instituto Piaget; pg 38)
O MODELO DE APRENDIZAGEM BASEADO EM REGRAS
(Daniel Dubois)
Ideias principais:
"Os patrimónios genéticos dos seres vivos são mais ricos em regras de aprendizagem do que em informações"
No entanto, " O cérebro humano, para além da sua capacidade de memorizar e de tratar conhecimentos, teria a possibilidade de memorizar e tratar regras de aprendizagem por meta-aprendizagem, que é, ela própria, constituída pela memorização de meta-regras adquiridas e/ou inatas."
Embora a estrutura e a função dos neurónios sejam idênticas em todos os seres vivos (animais e humanos), a organização dos fluxos de informação neuronais é própria de cada espécie. O próprio processo de aprendizagem tem, portanto, uma parte de inato e uma parte de adquirido.
OS MOMENTOS DA APRENDIZAGEM
Segundo Daniel Dubois a aprendizagem envolve quatro tipos de conceitos:
A aprendizagem propriamente dita - processo através do qual se criam novas representações - que pode ser inculcada, no sentido em que representações já prontas podem ser propostas aos sistemas inteligentes, que as assimilam;
A auto-aprendizagem - processo através do qual os próprios sistemas inteligentes criam novas representações;
A meta-aprendizagem - processo que se refere à aprendizagem da própria aprendizagem - que pode ser inculcada sob a forma de regras que orientam, guiam ou canalizam o processo de aprendizagem;
A meta-auto-aprendizagem - processo referente à reflexão do sistema inteligente sobre os seus métodos de auto-aprendizagem. Neste aspecto, a meta-auto-aprendizagem assemelha-se à Consciência.
A aprendizagem e as TIC
O professor hoje em dia, não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo nem os seus alunos são meros receptores do conhecimento. Com os milhares de informações que estão ao alcance de todos principalmente na Internet, o trabalho isolado do professor já não satisfaz mais. As mudanças de postura, a quebra de paradigmas fazem com que o trabalho do professor não seja mais isolado. Com isso o trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador, orientador deste conhecimento, aquele que mostra os caminhos para que os seus alunos em conjunto, procurarem de forma interactiva o saber e a construção de novos saberes. O trabalho do professor é assim cooperativo, colaborativo e interactivo. Isto é, todos participam e contribuem para atingir os objectivos do grupo, fazem trocas de materiais e todos interagem para que o trabalho se torne significativo para quem participa.
Para além de perceber as diversas teorias de aprendizagem, o professor deve também utilizar todos os recursos disponíveis que possui. Neste contexto, a Internet constitui talvez a maior fonte de informação disponível e acessível a todos, por isso o professor deve mostrar o cominho aos alunos para que eles atinjam os objectivos de aprendizagem.
Ana Maria Mielniczuk de Moura
Faculdade de Bibliotecomomia - FABICO - UFRGS
vmanfroi@orion.ufrgs.br
Ana Maria Ponzio de Azevedo
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA
anzevedo@fffcmpa.tche.br
Querte Mehlecke
Faculdade de Educação de Taquara/RS
querte@faccat.tche.br
(Adaptado)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O uso das TIC na Educação Física
As TIC têm tido um papel muito importante no desenvolvimento do desporto e da Educação Física. Desde logo a utilização dos computadores e da Internet permitem a todos nós um maior e melhor acesso à mais diversificada informação.
Na disciplina de Educação Física os alunos podem pesquisar na Internet os conteúdos da disciplina, os vários desportos que fazem parte do programa, as regras e as componentes técnicas de cada desporto e até vídeos dos praticantes para analisarem os movimentos e terem uma maior percepção de como se deve fazer.
Este avanço da tecnologia veio contribuir para que o conteúdo da disciplina fosse simplificado, na medida em que qualquer dúvida que os alunos tenham, podem ir pesquisar na Internet e ficar esclarecidos. Por outro lado, o conteúdo da disciplina pode ter ficado mais alargado, uma vez que podemos economizar algum tempo na explicação dos diversos desportos, sobrando mais disponibilidade para a sua prática.
Assim, as actividades que podemos propor aos alunos são um complemento à execução e compreensão dos desportos praticados nas aulas, em vez de explicarmos a história de cada desporto nas aulas, podemos pedir aos alunos que pesquisem e façam um pequeno trabalho sobre os desportos.
As TIC são uma mais valia para esta disciplina, devido à enorme diversidade de informação que podemos encontrar na Internet e a rapidez com que podemos aceder em qualquer lugar. As novas tecnologias constituem um avanço muito significativo em relação ás antigas aulas de Educação Física, tornando-as mais atractivas principalmente para os alunos que não gostam muito de desporto e preferem o computador.
Não é só na Educação Física que as novas tecnologias constituem uma mais valia, também o são noutras áreas, por exemplo o ginásio onde trabalho, Bluegym fitness, em Portalegre, tem beneficiado com a Internet. Construímos uma mailing-list de todos os nossos utentes e sempre que for necessário podemos contactá-los. Temos assim uma estratégia de marketing baseada no contacto via e-mail, ou seja, cada vez que temos promoções, alterações de horários, novas actividades ou até simplesmente para mandar as boas festas, utilizamos esta forma de comunicar.
Para além disso temos também o nosso site www.bluegym.pt onde estão todas as informações úteis que possam ser necessárias.
Na disciplina de Educação Física os alunos podem pesquisar na Internet os conteúdos da disciplina, os vários desportos que fazem parte do programa, as regras e as componentes técnicas de cada desporto e até vídeos dos praticantes para analisarem os movimentos e terem uma maior percepção de como se deve fazer.
Este avanço da tecnologia veio contribuir para que o conteúdo da disciplina fosse simplificado, na medida em que qualquer dúvida que os alunos tenham, podem ir pesquisar na Internet e ficar esclarecidos. Por outro lado, o conteúdo da disciplina pode ter ficado mais alargado, uma vez que podemos economizar algum tempo na explicação dos diversos desportos, sobrando mais disponibilidade para a sua prática.
Assim, as actividades que podemos propor aos alunos são um complemento à execução e compreensão dos desportos praticados nas aulas, em vez de explicarmos a história de cada desporto nas aulas, podemos pedir aos alunos que pesquisem e façam um pequeno trabalho sobre os desportos.
As TIC são uma mais valia para esta disciplina, devido à enorme diversidade de informação que podemos encontrar na Internet e a rapidez com que podemos aceder em qualquer lugar. As novas tecnologias constituem um avanço muito significativo em relação ás antigas aulas de Educação Física, tornando-as mais atractivas principalmente para os alunos que não gostam muito de desporto e preferem o computador.
Não é só na Educação Física que as novas tecnologias constituem uma mais valia, também o são noutras áreas, por exemplo o ginásio onde trabalho, Bluegym fitness, em Portalegre, tem beneficiado com a Internet. Construímos uma mailing-list de todos os nossos utentes e sempre que for necessário podemos contactá-los. Temos assim uma estratégia de marketing baseada no contacto via e-mail, ou seja, cada vez que temos promoções, alterações de horários, novas actividades ou até simplesmente para mandar as boas festas, utilizamos esta forma de comunicar.
Para além disso temos também o nosso site www.bluegym.pt onde estão todas as informações úteis que possam ser necessárias.
Praticar Pilates
A prática regular de Pilates é mesmo uma forma de vida saudável, promove o alinhamento corporal, melhora a nossa postura no dia-a-dia e possibilita um inevitável relaxamento através da respiração profunda.
No Pilates os músculos que trabalhamos são os abdominais interiores, o multifidus, o transverso e os obliquos. Damos sempre uma enorme atenção á coluna, principalmente á sua zona lombar, a qual é protegida e exercitada de forma correcta.
Para além do trabalho abdominal o outro objectivo do Pilates é o alinhamento corporal, "temos de sentir a coluna crescer desde os pés até á coroa da cabeça".
Quando saímos das aulas até parece que somos mais altos.
No Pilates os músculos que trabalhamos são os abdominais interiores, o multifidus, o transverso e os obliquos. Damos sempre uma enorme atenção á coluna, principalmente á sua zona lombar, a qual é protegida e exercitada de forma correcta.
Para além do trabalho abdominal o outro objectivo do Pilates é o alinhamento corporal, "temos de sentir a coluna crescer desde os pés até á coroa da cabeça".
Quando saímos das aulas até parece que somos mais altos.
PILATES
Pilates é uma modalidade de alongamentos e exercício físico que utiliza o peso do corpo para a sua execução. É uma técnica de reeducação do movimento, composto por exercícios profundamente alicerçados na anatomia humana, capaz de restabelecer e aumentar a flexibilidade e força muscular, melhorar a respiração, corrigir a postura e prevenir lesões. Criado em 1920 pelo alemão Joseph Humbertus Pilates, teve diversas influências como yoga, zen budismo, artes marciais e exercícios praticados pelos antigos gregos e romanos. Pensando no princípio de “mente sã e corpo são”, Joseph criou uma actividade física baseada em seis princípios básicos: respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integração de movimentos. Bem executada e orientada, não traz impactos nocivos para as articulações, ligamentos e musculatura. Qualidade de vida, consciência corporal, respeito e integração plena corpo-mente são o objectivo deste método.
Os exercícios de Pilates podem ser praticados por pessoas de todas as idades e por qualquer segmento da população, saudável ou com necessidades específicas. Pilates é altamente benéfico para a correcção ou melhoria de problemas posturais – cifose, lordose, escoliose, hérnias discais, entre outros – através de exercícios de força, flexibilidade e mobilidade articular, sempre com o mais correcto alinhamento corporal, desde a coluna vertebral aos membros inferiores e superiores e toda a estabilização das cinturas pélvica e escapular. Constitui, ainda, uma excelente alternativa para aliviar o stress e a ansiedade.
Os exercícios de Pilates podem ser praticados por pessoas de todas as idades e por qualquer segmento da população, saudável ou com necessidades específicas. Pilates é altamente benéfico para a correcção ou melhoria de problemas posturais – cifose, lordose, escoliose, hérnias discais, entre outros – através de exercícios de força, flexibilidade e mobilidade articular, sempre com o mais correcto alinhamento corporal, desde a coluna vertebral aos membros inferiores e superiores e toda a estabilização das cinturas pélvica e escapular. Constitui, ainda, uma excelente alternativa para aliviar o stress e a ansiedade.
O Inicio
Olá a todos!
Vamos dar inicio ao nosso blog sobre Pilates e não só, falaremos de todos os tipos de actividade fisica, de saúde e de muitas outras coisas.
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