Pilates

Pilates
Aula de grupo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pilates para a Familia

Hoje em dia as crianças vivem num ambiente muito acelerada e competitivo, que tem como consequência a falta de concentração e uma muito má postura, prejudicando gravemente a coluna vertebral. A prática de carregar mochilas pesadas, a postura relaxada em frente à televisão ou ao computador e mesmo a quantidade excessiva de actividades são factores que contribuem para os chamados “maus hábitos posturais”, que podem provocar graves lesões na coluna um dia mais tarde.
A concentração, a respiração, o controlo, o alinhamento, a precisão, a fluência, o ritmo e o compromisso com todo o corpo, elementos fundamentais para a vida das nossas crianças e adolescentes, são a base de todos os exercícios de Pilates. O método proporciona a cada criança, por meio dos seus princípios e exercícios, a percepção do próprio corpo e do espaço que ele ocupa. O conteúdo trabalhado precisa ter um sentido para que as crianças o assimilem e o transformem em conhecimento. É preciso estabelecer identidade e conexões entre as aulas de Pilates e o universo no qual as crianças estão inseridas, para que, com base nisso, elas percebam os benefícios da boa postura, da concentração e da respiração correcta. Dessa maneira, elas transformarão o conceito em atitude e procedimento. Entre os benefícios para as crianças que praticam o Pilates, estão a organização do sistema locomotor melhorias na postura, na concentração, no humor, no sono, na circulação sanguínea e energética, na digestão, no tónus muscular e na flexibilidade.
Em suma, o nosso objectivo é fornecer ás crianças um conjunto de ferramentas (exercícios) que as ajudem melhorar a sua relação com a coluna, através da concentração, da respiração e do controlo postural.
A aula é direccionada exclusivamente para crianças com idades entre os 8 e os 14 anos, obrigatoriamente acompanhadas por um adulto que também realizará os exercícios, dando o exemplo aos mais pequenos.

http://www.prlog.org/10637339-pilates-para-crianas.html

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Teorias da Aprendizagem Humana

Durante muito tempo a escola teve por única tarefa transmitir à criança os conhecimentos adquiridos pelas gerações precedentes e exercitá-la nas técnicas especiais do adulto. Povoar a memória e treinar o aluno na ginástica intelectual pareciam, pois, ser as únicas coisas necessárias, uma vez que se concebia a estrutura mental da criança como idêntica à do homem feito e que portanto, parecia inútil formar um pensamento plenamente constituído que apenas exigia ser exercitado. Ao longo dos anos foram surgindo várias teorias de aprendizagem, das quais se podem destacar: behaviorismo; construtivismo; a perspectiva desenvolvimentalista e Piaget; a perspectiva das neurociências; as múltiplas inteligências; os estilos de aprendizagem; cérebro direito / cérebro esquerdo; aprendizagem consciente; modelo de aprendizagem baseado em regras; momentos da aprendizagem.

Behaviorismo
A aprendizagem é simplesmente definida como a aquisição de um novo comportamento. É uma teoria que se centra apenas nos comportamentos objectivamente observáveis e que estamos habituados a fazer, aprendemos com a repetição. Baseia-se nos seguintes princípios:
- Condicionamento clássico - engloba o reflexo natural de resposta a um estímulo. Um estímulo incondicionado desencadeia uma resposta incondicionada. Um estímulo condicionado desencadeia uma resposta condicionada.
- Condicionamento instrumental (operante) - envolve o reforço da resposta ao estímulo. Trata-se de um simples sistema de retroacção (feedback) que obedece à lei do efeito de Thorndike segundo a qual a tendência para realizar a resposta é fortalecida se esta for seguida de recompensa (reforço) e enfraquecida se não o for.
Esta teoria apresenta algumas limitações: não tem em conta algumas capacidades intelectuais das espécies superiores; não explica alguns tipos de aprendizagem; não explica alguma adaptação que pode existir.

Construtivismo
Parte do principio que todos nós construímos a nossa própria concepção do mundo em que vivemos a partir da reflexão sobre as nossas próprias experiências. Baseia-se nos seguintes princípios:
- A Aprendizagem é uma constante procura do significado das coisas:
- A construção do significado requer não só a compreensão da "globalidade" como das "partes" que a constituem. O processo de aprendizagem deve centrar-se nos "conceitos primários" e não nos "factos isolados";
- Para se poder ensinar bem é necessário conhecer os modelos mentais que os alunos utilizam na compreensão do mundo que os rodeia e os pressupostos que suportam esses modelos;
- Aprender é construir o seu próprio significado e não o encontrar as "respostas certas" dadas por alguém.

A perspectiva desenvolvimentalista de Piaget
Segundo Piaget, a estrutura cognitiva é um "mapa" mental interno, um "esquema" ou uma "rede" de conceitos construídos pelo indivíduo para compreender e responder às experiências que decorrem dentro do seu meio envolvente. Piaget identificou 4 estágios onde a criança vai progredindo na aprendizagem:
1) Estádio Sensório-Motor ( do nascimento aos 2 anos) - a criança, através de uma interacção física com o seu meio, constrói um conjunto de "esquemas de acção" que lhe permitem compreender a realidade e a forma como esta funciona.
2) Estádio Pré-Operatório (2 - 6 anos) - a criança é competente ao nível do pensamento representativo mas carece de operações mentais que ordenem e organizem esse pensamento.
3) Operações Concretas (7 - 11 anos) - conforma a experiência física e concreta se vai acumulando, a criança começa a conceptualizar, criando "estruturas lógicas" para a explicação das suas experiências mas ainda sem abstracção.
4) Operações Formais (11- 15 anos) - Como resultado da estruturação progressiva do estádio anterior a criança atinge o raciocínio abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis e sendo capaz de pensar cientificamente.

A perspectiva das neurociências
Dedicam-se ao estudo do sistema nervoso humano, do cérebro, das bases biológicas da consciência, da percepção, da memória e da aprendizagem. O cérebro altera-se com o uso através de toda a vida. A concentração mental e o esforço alteram a estrutura física do cérebro.

As múltiplas inteligências
(Howard Gardner)
Teoria desenvolvida por Gardner que sugere a existência de pelo menos 7 inteligências distintas, isto é, de 7 distintas maneiras de perceber e "conhecer" o mundo e de as pessoas resolverem os problemas que lhes surgem, correspondendo de alguma forma a 7 estilos de aprendizagem.
Verbal / Linguística - A pessoa com este estilo de aprendizagem tem facilidade em recordar nomes, lugares, datas e coisas semelhantes;
Lógica / Matemática - A capacidade para "brincar com as questões", para o raciocínio e pensamento indutivo e dedutivo, para o uso de números e resolução de problemas matemáticos e lógicos;
Visual / Espacial - Habilidade para visualizar objectos e dimensões espaciais, para criar "imagens" internas.
Somato - Quinestésica - As pessoas com este "tipo de inteligência" movem-se enquanto falam, usam o corpo para expressar as suas ideias, gostam de dançar, de praticar desportos e outras actividades motoras.
Musical - Rítmica - Habilidade para reconhecer sons e ritmos; trata-se de pessoas que gostam de ouvir música, de cantar e até de tocar algum instrumento musical.
Interpessoal - São pessoas que estão sempre rodeadas de amigos e gostam de conviver.
Intrapessoal - Auto-reflexão, metacognição e consciência das realidades espirituais. São pessoas que preferem "estar sós" e pouco dadas a convívios.

Os estilos de aprendizagem
Teoria da Aprendizagem que parte da ideia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a informação" o que implica diferenças nos seus processos de aprendizagem.

CÉREBRO DIREITO / CÉREBRO ESQUERDO
Uma teoria acerca da estrutura e funções do cérebro que sugere que: os diferentes hemisférios cerebrais controlam diferentes "modos" de pensar e todos nós temos uma preferência por um ou outro desses modos.

A APRENDIZAGEM CONSCIENTE
Podemos definir sete estádios de aprendizagem humana ao longo de toda a vida:
- Primeiro Estádio: Aprendizagem de sinais em função de estímulos-respostas, quer vegetativos, quer involuntários;
- Segundo Estádio: Aprendizagem das relações estímulos-respostas musculares ou voluntárias;
- Terceiro Estádio: Aprendizagem de cadeias mentais ou verbais;
- Quarto Estádio: Aprendizagem de uma discriminação múltipla, isto é, escolha voluntária entre várias respostas em função de um estímulo dado;
- Quinto Estádio: Aprendizagem de um conceito, isto é, escolha entre várias respostas em função de vários estímulos;
- Sexto Estádio: Aprendizagem de um princípio, isto é, combinação de conceitos que conduzem ao conhecimento, no quadro de um contexto.
- Sétimo Estádio: Aprendizagem da resolução de um problema, isto é, reflexão tendo em conta o meio.
(Daniel Dubois (1994): "O Labirinto da Inteligência. Da Inteligência Natural à Inteligência Fractal"; Lisboa: Instituto Piaget; pg 38)

O MODELO DE APRENDIZAGEM BASEADO EM REGRAS
(Daniel Dubois)
Ideias principais:
"Os patrimónios genéticos dos seres vivos são mais ricos em regras de aprendizagem do que em informações"
No entanto, " O cérebro humano, para além da sua capacidade de memorizar e de tratar conhecimentos, teria a possibilidade de memorizar e tratar regras de aprendizagem por meta-aprendizagem, que é, ela própria, constituída pela memorização de meta-regras adquiridas e/ou inatas."
Embora a estrutura e a função dos neurónios sejam idênticas em todos os seres vivos (animais e humanos), a organização dos fluxos de informação neuronais é própria de cada espécie. O próprio processo de aprendizagem tem, portanto, uma parte de inato e uma parte de adquirido.

OS MOMENTOS DA APRENDIZAGEM
Segundo Daniel Dubois a aprendizagem envolve quatro tipos de conceitos:
A aprendizagem propriamente dita - processo através do qual se criam novas representações - que pode ser inculcada, no sentido em que representações já prontas podem ser propostas aos sistemas inteligentes, que as assimilam;
A auto-aprendizagem - processo através do qual os próprios sistemas inteligentes criam novas representações;
A meta-aprendizagem - processo que se refere à aprendizagem da própria aprendizagem - que pode ser inculcada sob a forma de regras que orientam, guiam ou canalizam o processo de aprendizagem;
A meta-auto-aprendizagem - processo referente à reflexão do sistema inteligente sobre os seus métodos de auto-aprendizagem. Neste aspecto, a meta-auto-aprendizagem assemelha-se à Consciência.


A aprendizagem e as TIC
O professor hoje em dia, não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo nem os seus alunos são meros receptores do conhecimento. Com os milhares de informações que estão ao alcance de todos principalmente na Internet, o trabalho isolado do professor já não satisfaz mais. As mudanças de postura, a quebra de paradigmas fazem com que o trabalho do professor não seja mais isolado. Com isso o trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador, orientador deste conhecimento, aquele que mostra os caminhos para que os seus alunos em conjunto, procurarem de forma interactiva o saber e a construção de novos saberes. O trabalho do professor é assim cooperativo, colaborativo e interactivo. Isto é, todos participam e contribuem para atingir os objectivos do grupo, fazem trocas de materiais e todos interagem para que o trabalho se torne significativo para quem participa.
Para além de perceber as diversas teorias de aprendizagem, o professor deve também utilizar todos os recursos disponíveis que possui. Neste contexto, a Internet constitui talvez a maior fonte de informação disponível e acessível a todos, por isso o professor deve mostrar o cominho aos alunos para que eles atinjam os objectivos de aprendizagem.

Ana Maria Mielniczuk de Moura
Faculdade de Bibliotecomomia - FABICO - UFRGS
vmanfroi@orion.ufrgs.br

Ana Maria Ponzio de Azevedo
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA
anzevedo@fffcmpa.tche.br

Querte Mehlecke
Faculdade de Educação de Taquara/RS
querte@faccat.tche.br

(Adaptado)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O uso das TIC na Educação Física

As TIC têm tido um papel muito importante no desenvolvimento do desporto e da Educação Física. Desde logo a utilização dos computadores e da Internet permitem a todos nós um maior e melhor acesso à mais diversificada informação.
Na disciplina de Educação Física os alunos podem pesquisar na Internet os conteúdos da disciplina, os vários desportos que fazem parte do programa, as regras e as componentes técnicas de cada desporto e até vídeos dos praticantes para analisarem os movimentos e terem uma maior percepção de como se deve fazer.
Este avanço da tecnologia veio contribuir para que o conteúdo da disciplina fosse simplificado, na medida em que qualquer dúvida que os alunos tenham, podem ir pesquisar na Internet e ficar esclarecidos. Por outro lado, o conteúdo da disciplina pode ter ficado mais alargado, uma vez que podemos economizar algum tempo na explicação dos diversos desportos, sobrando mais disponibilidade para a sua prática.
Assim, as actividades que podemos propor aos alunos são um complemento à execução e compreensão dos desportos praticados nas aulas, em vez de explicarmos a história de cada desporto nas aulas, podemos pedir aos alunos que pesquisem e façam um pequeno trabalho sobre os desportos.
As TIC são uma mais valia para esta disciplina, devido à enorme diversidade de informação que podemos encontrar na Internet e a rapidez com que podemos aceder em qualquer lugar. As novas tecnologias constituem um avanço muito significativo em relação ás antigas aulas de Educação Física, tornando-as mais atractivas principalmente para os alunos que não gostam muito de desporto e preferem o computador.

Não é só na Educação Física que as novas tecnologias constituem uma mais valia, também o são noutras áreas, por exemplo o ginásio onde trabalho, Bluegym fitness, em Portalegre, tem beneficiado com a Internet. Construímos uma mailing-list de todos os nossos utentes e sempre que for necessário podemos contactá-los. Temos assim uma estratégia de marketing baseada no contacto via e-mail, ou seja, cada vez que temos promoções, alterações de horários, novas actividades ou até simplesmente para mandar as boas festas, utilizamos esta forma de comunicar.
Para além disso temos também o nosso site www.bluegym.pt onde estão todas as informações úteis que possam ser necessárias.

Praticar Pilates

A prática regular de Pilates é mesmo uma forma de vida saudável, promove o alinhamento corporal, melhora a nossa postura no dia-a-dia e possibilita um inevitável relaxamento através da respiração profunda.
No Pilates os músculos que trabalhamos são os abdominais interiores, o multifidus, o transverso e os obliquos. Damos sempre uma enorme atenção á coluna, principalmente á sua zona lombar, a qual é protegida e exercitada de forma correcta.
Para além do trabalho abdominal o outro objectivo do Pilates é o alinhamento corporal, "temos de sentir a coluna crescer desde os pés até á coroa da cabeça".
Quando saímos das aulas até parece que somos mais altos.

PILATES

Pilates é uma modalidade de alongamentos e exercício físico que utiliza o peso do corpo para a sua execução. É uma técnica de reeducação do movimento, composto por exercícios profundamente alicerçados na anatomia humana, capaz de restabelecer e aumentar a flexibilidade e força muscular, melhorar a respiração, corrigir a postura e prevenir lesões. Criado em 1920 pelo alemão Joseph Humbertus Pilates, teve diversas influências como yoga, zen budismo, artes marciais e exercícios praticados pelos antigos gregos e romanos. Pensando no princípio de “mente sã e corpo são”, Joseph criou uma actividade física baseada em seis princípios básicos: respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integração de movimentos. Bem executada e orientada, não traz impactos nocivos para as articulações, ligamentos e musculatura. Qualidade de vida, consciência corporal, respeito e integração plena corpo-mente são o objectivo deste método.
Os exercícios de Pilates podem ser praticados por pessoas de todas as idades e por qualquer segmento da população, saudável ou com necessidades específicas. Pilates é altamente benéfico para a correcção ou melhoria de problemas posturais – cifose, lordose, escoliose, hérnias discais, entre outros – através de exercícios de força, flexibilidade e mobilidade articular, sempre com o mais correcto alinhamento corporal, desde a coluna vertebral aos membros inferiores e superiores e toda a estabilização das cinturas pélvica e escapular. Constitui, ainda, uma excelente alternativa para aliviar o stress e a ansiedade.

O Inicio

Olá a todos!
Vamos dar inicio ao nosso blog sobre Pilates e não só, falaremos de todos os tipos de actividade fisica, de saúde e de muitas outras coisas.